





DATA
10 Setembro 2021

HORA
21:30 – 22:30

LOCAL
Castelo de Vilar Maior | Sabugal
Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa
ANA SEARA (1985) – “Caminho da Estrela – Itinerários do Eu”
MAURICE RAVEL (1875-1937) – “Jeux d’eau”, M.30
OLIVIER MESSIAEN (1908-1992) – “Le Merle Noir”
STEVE REICH (1936) – “Pulse”
FÁTIMA FONTE (1983) – “Som Sem Saída”
Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa
Osvaldo Ferreira direcção
Vasco Dantas piano
Sinopse
Serão interpretadas obras de compositores contemporâneos: Ana Seara, Fátima Fonte e Steve Reich.
A obra de Ana Seara (“Caminho da Estrela – Itinerários do Eu”) remete para a Estrela – o céu, o infinito e o desconhecido -, a Serra – a imponência, o arrebatamento da imensidão da Natureza -, a Transumância – os pastores, os rebanhos, a solidão, mas também a mobilidade do Eu, que todos fazemos ao longo dos anos, ao longo da vida. Local paradigmático e fértil em lendas e mitos, em estórias e História, é aqui homenageado numa narrativa que se compõem de várias camadas dramáticas externas e internas com a lenda da Serra da Estrela como fio condutor.
Na obra de Fátima Fonte (“Som Sem Saída”) o ponto de partida é a poesia de Américo Rodrigues. Tem como fio condutor a dualidade entre o silêncio e o som das palavras, sugerindo múltiplos jogos entre a orquestra e diseur. Nas palavras da compositora “Fascinou-me a dimensão sonora dos poemas: os ritmos, timbres e intensidades vislumbrados em cada um.”
A obra de Steve Reich (“Pulse”) é uma das obras de Reich para um ensemble de maior dimensão – quatro violinos, duas violas, duas flautas e dois clarinetes, todos interligados pelo som persistente do piano e do baixo eléctrico. “Pulse” quase que parece a banda sonora de um curta-metragem sobre o heroísmo da existência rotineira de um trabalhador de escritório, onde uma sequência diária de trabalho intenso significa que nada de relevante acontece.
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